HÁ MUITO, MAS MUITO TEMPO ESSE POVO DEVIA TER SIDO EXPURGADO DO PODER E DA POLITICA. LAMENTAVELMENTE COM O PODER ECONÔMICO E ELEITORES NEÓFITOS EM POLITICA ELES CONTINUEM SUA TRAJETÓRIA SEM QUE NINGUÉM OS IMPEÇA DE CONTINUAR.
LAMENTÁVEL, ISTO AINDA ACONTECE NO BRASIL.
JÚLIA RODRIGUES
Em meio à entrevista coletiva concedida em 9 de janeiro pela governadora do Maranhão e pelo ministro da Justiça, uma jornalista quis saber de José Eduardo Cardozo as razões do silêncio do governo federal sobre a mais recente epidemia de horror que assola a capitania hereditária dos Sarney.
O visitante ainda caçava explicações quando Roseana Sarney confiscou a palavra:
“Quem manda aqui não é a família, sou eu”, interveio.
“Se querem penalizar alguém por isso, penalizem a mim, não a família.
Eu que sou a governadora”.
É uma meia-verdade (ou uma meia-mentira).
Ela acertou ao reconhecer que é responsável pelos massacres ocorridos no presídio de Pedrinhas.
Mas até os azulejos coloniais dos casarões de São Luís sabem que o Maranhão se transformou em 1965 num feudo dominado por um clã que soma aos integrantes da família uma extensa lista de aliados políticos, parceiros eleitorais, empresários bem sucedidos e amigos espalhados pelos três Poderes.
Juntos, eles formam a Famiglia Sarney.
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