FOTOS SURPREENDENTES: Exposição nos EUA traz toda a diversidade — e até beleza — dos crânios animais
A sempre impressionante visão de um crânio animal pode ser também uma experiência que rende doses de beleza e propicia conhecimento. Um bom exemplo disso é a exposição que a Academia de Ciências da Califórnia, em San Francisco, sedia entre 16 de maio e 30 de novembro deste ano.
Batizada Skulls (“crânio”, em inglês), a mostra conta com mais de 640 peças distribuídas em um espaço de 370 metros quadrados e faz um apanhado geral de caveiras de centenas de espécies, incluindo a humana – representada com exemplares de vários de nossos ancestrais, a partir dos chipanzés, remontando a até 3,3 milhões de anos atrás. A expectativa é de que mais de 1 milhão de pessoas visite a exposição.
Boa parte do acervo vem da coleção particular do professor de biologia aposentado Ray Bandar. Aos 86 anos, Bandar acumulou crânios desde os 20, quando resolveu levar para a casa dos pais, de transporte público, os restos da cachola de uma foca que encontrou em praia do norte da Califórnia.
A partir de então, ele iniciou o curioso hábito de vasculhar qualquer faixa de areia na qual pudesse encontrar a ossada de algum animal marinho morto, além de sempre averiguar quais eram as últimas baixas de todos os zoológicos que visitava.
Entre os destaques de Skulls estão, além dos ossos de cabeças humanas e pré-humanas, um crânio de elefante que pesa nada menos que 98 quilos, uma altamente eclética seleção de crânios caninos, hipopótamos, vários tipos de peixes e um paredão de 27 metros com 400 esqueletos de leões marinhos californianos.
Para deixá-los limpinhos, os cientistas da academia californiana utilizam um surpreendente método: o primeiro passo do processo é a utilização de uma colônia de besouros cuja comida preferida são restos orgânicos mortos presentes no material ósseo. Abaixo, uma compilação de algumas das melhores caveiras.
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