OSTEOPOROSE 4 ◘ PESQUISAS APONTAM PRINCIPAIS CAUSAS E TRATAMENTOS DA OSTEOPOROSE

Pesquisas apontam principais causas e tratamentos da osteoporose


Aconteceu em abril, na cidade de Sevilha, Espanha, o Congresso Mundial de Osteoporose, Osteoartrose e Doenças Osteomusculares. 

O evento é considerado o principal fórum mundial para a apresentação de pesquisas clínicas sobre a saúde óssea, articular e muscular.

Pacientes com doenças musculoesqueléticas são tratados por uma ampla gama de diferentes profissionais de saúde, incluindo endocrinologistas, reumatologistas, ortopedistas, geriatras, clínicos gerais ou fisioterapeutas. 

"Hoje, as doenças crônicas, como a osteoporose ou osteoartrite são uma das principais causas de incapacidade e de perda de qualidade de vida entre idosos. 

Em todo o mundo, pelo menos uma em cada três mulheres e um em cada cinco homens com idade superior a 50 anos vai experimentar uma fratura devido à osteoporose. 

Como resultado, milhões de pessoas são afetados pela dor e pela falta de mobilidade. 

A longo prazo, isto acarreta em perda de qualidade de vida para o público da terceira idade", afirma o ortopedista Caio Gonçalves de Souza, ortopedista e Doutor em Ciências pela FMUSP.

O Congresso anual é um fórum global para a apresentação das mais recentes pesquisa médicas sobre esses temas. Mais de 800 trabalhos científicos foram apresentados no Congresso neste ano. 

A seguir, o médico lista os principais destaques do evento:

• Suplementação de cálcio não aumenta a doença cardíaca coronária.

Os resultados de um estudo  apresentado no Congresso Mundial não suportam a hipótese de que a suplementação de cálcio, com ou sem vitamina D, aumenta a doença cardíaca coronária ou o risco de mortalidade por todas as causas em mulheres idosas. 

O tema é motivo de pesquisa porque uma das formas de se prevenir a osteoporose é a suplementação de cálcio e vitamina D, e se buscava conhecer melhor a segurança deste tratamento. 

"A meta-análise mostrou que a suplementação de cálcio com ou sem vitamina D não aumenta a doença cardíaca coronária ou risco de mortalidade em mulheres idosas. 

Logo, a prevenção da osteoporose com estes complementos é segura para os pacientes", informa o ortopedista.

• Adolescentes que passam muito tempo jogando on-line têm ossos frágeis e correm o risco de desenvolver osteoporose.

Adolescentes enfurnados em seus quartos jogando no computador têm os ossos mais fracos do que aqueles que apreciam o ar livre. 

Segundo pesquisa, meninos que passam mais tempo em frente ao computador, a consoles de jogos ou na frente da TV têm menor densidade mineral óssea do que as meninas ou do que meninos que apreciam o ar livre. 

Isso significa que, futuramente, enfrentarão um risco aumentado de fraturas e osteoporose. 

"O esqueleto cresce continuamente desde o nascimento até o final da adolescência, atingindo seu pico de massa óssea - máxima resistência e tamanho - no início da idade adulta.

Além dos fatores nutricionais, a atividade física pode ter grande impacto sobre este processo", afirma o ortopedista.

• Pesquisadores mostram o impacto da insuficiência de vitamina D sobre o risco de fratura


Um estudo apresentado no Congresso mostra que os baixos níveis da ingestão de vitamina D, a longo prazo, estão associados com maior risco de fratura entre mulheres idosas. 

"O estudo conclui que na amostra da população de mulheres idosas analisada, a insuficiência de vitamina D, sustentada ao longo de 5 anos, foi associada com o aumento do risco de fratura osteoporótica nos 10 anos seguintes. 

O que sugere que, cada vez mais, o risco de cair e sofrer uma fratura, quando você é idoso, pode ser menor se os níveis de vitamina D estiverem adequados", explica Caio de Souza.

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