Nos dias de hoje, ter uma vida mais saudável é quase uma obrigação. Isso vale não só para as mulheres como também para homens e crianças. A busca pela saúde física e mental passa pela prática de exercícios e pela inclusão na dieta de alimentos ricos em determinadas vitaminas e minerais. Entre eles está o zinco, uma substância essencial para o corpo e que atua em processos vitais no organismo.
A inclusão do zinco na dieta tem muitos benefícios. Seu papel é muito importante, pois ele ajuda na manutenção do sistema imunológico. O mineral também atua em outros processos capazes de garantir boa maturação sexual, fertilidade e reprodução, além de auxiliar na cicatrização de ferimentos. Ele afeta o funcionamento de várias enzimas responsáveis pelo crescimento e desenvolvimento normais dos indivíduos. Os níveis de zinco, elevados ou baixos demais no organismo podem contribuir, inclusive, para o diagnóstico de algumas doenças.
O consumo de zinco diariamente em quantidades diminutas é essencial para uma boa saúde. A recomendação de consumo é de 15 mg. Para grávidas o consumo aumenta para 20 mg e as lactantes devem ingerir pelo menos 25 mg por dia. Para crianças a quantidade de zinco na alimentação é um pouco menor. Para bebês até um ano de idade é 5 mg por dia e para crianças entre 1 ano e 10 anos é de 10 mg/dia.
Para aumentar a quantidade de zinco (Zn) no organismo devemos ingerir alimentos que sejam ricos nesse mineral. Nesse caso há alimentos que contém maior ou menor teor de zinco em sua composição. Ele é encontrado em maior quantidade na carne vermelha (como fígado de boi), carne de porco, na gema do ovo, em laticínios, frutos do mar (principalmente ostras) e também em farinhas e cereais integrais como aveia e grão de soja. Apesar do mineral estar presente também em frutas e vegetais ele é pouco aproveitado pelo organismo.
Uma dieta deficiente no consumo de zinco pode trazer vários problemas para a saúde de crianças e adultos. Ela afeta o desenvolvimento físico, mental e sexual, podendo causar esterilidade e a lenta cicatrização de feridas. A queda de cabelo e problemas de crescimento de crianças estão entre os problemas decorrentes de uma dieta pobre em zinco.
Além disso a quantidade de zinco abaixo do normal no organismo pode indicar a existência de algumas doenças graves como desnutrição, anemia falciforme, pancreatite, intolerância a glicose (podendo causar diabetes), anorexia, tuberculose e até mesmo câncer com metástase hepática, entre outras.
Por outro lado é preciso estar atento aos efeitos tóxicos do zinco no organismo. Nesse caso ele pode se manifestar através de náuseas, vômito, dores abdominais e anemia e pode servir como indicativo da presença de algumas doenças como aterosclerose, insuficiência cardíaca crônica e osteosarcoma.
Fonte: Tatiana Zanini, formada em Nutrição pela UniSantos no Brasil e Especialista em Nutrição Clínica pela Universidade do Porto em Portugal.
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