AGUA DEVE ACABAR EM SÃO PAULO, COLAPSO ACARRETARÁ EM ÊXODO URBANO E GUERRA CIVIL, AFIRMAM ESPECIALISTAS
Paulistas, e principalmente paulistanos: preparados para arrumarem as malas?
A mídia tem nos ocultado muita coisa!
Nem adianta mais ficar acusando político A ou B, pois 99% do que estão aí, são todos iguais.
..
Para mim, o motivo disso que tem acontecido é mais espiritual do que político...
Tudo o que o homem planta, ele colhe...
Até agora o que se viu e ouviu sobre o nível dos reservatórios, não retrata a verdadeira
“guerra civil” que se aproxima nos meses seguintes, garantem especialistas.
Desde o segundo semestre de 2013, a irregularidade de precipitação atrelada ao consumo
excessivo, à péssima malha de distribuição de água e a falta de investimento por parte
do governo levou a uma redução muito drástica do nível dos principais reservatórios
que abastecem as regiões de Campinas, Itu e São Paulo.
O maior destaque dado pela mídia, o Sistema Cantareira, que já não possui mais
capacidade natural de armazenamento de água, está agonizando com sua segunda reserva
técnica sendo retirada e com data para acabar.
Nesta segunda-feira (05), o nível de armazenamento do conjunto de represas do Cantareira
atingiu apenas 7% da capacidade máxima, levando-se em consideração a segunda cota
do “volume morto”. Em maio de 2014 foram acrescidos 182,5 bilhões de litros de água
da reserva técnica e que já estão acabando.
atingiu apenas 7% da capacidade máxima, levando-se em consideração a segunda cota
do “volume morto”. Em maio de 2014 foram acrescidos 182,5 bilhões de litros de água
da reserva técnica e que já estão acabando.
O governo do estado de São Paulo, que expôs ao mundo a falta de gerenciamento para
com o bem mais importante que existe para a sobrevivência de qualquer espécie, segue
a linha de raciocínio acreditando sempre que dias melhores virão e que a água da chuva
voltará a encher os reservatórios e que ao final tudo acabará bem novamente.
com o bem mais importante que existe para a sobrevivência de qualquer espécie, segue
a linha de raciocínio acreditando sempre que dias melhores virão e que a água da chuva
voltará a encher os reservatórios e que ao final tudo acabará bem novamente.
A visão é duramente criticada por geólogos, hidrólogos e pesquisadores ligados ao campo
hídrico, econômico, ambiental e político.
De acordo com Pedro Côrtes, geólogo e professor de gestão ambiental da Universidade
de São Paulo (USP), a situação vivida pela população ao longo do ano de 2014 ainda não
foi dramática.“Estamos no começo da crise. O pior ainda não aconteceu”,
acrescentou o pesquisador.
O déficit de precipitação de mais de mil milímetros atrelado ao esquecimento no
investimento por parte do governo deve gerar ao longo de 2015, marcas jamais vividas
na história recente de qualquer cidadão brasileiro, garantem os pesquisadores.
Dados do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais (Cptec/Inpe) mostraram que ao longo de 2013, a precipitação
acumulada, principalmente entre a Região Metropolitana de São Paulo e o nordeste do
estado, na divisa com Minas Gerais, onde estão as seis represas do Sistema Cantareira,
oscilou entre 1.300 e 1.500 milímetros. Já em 2014, o acumulado variou em média entre
900 e 1.100 milímetros. Algumas estações não computaram nem 700 milímetros de chuva
ao longo de todo o ano.
Pesquisas Espaciais (Cptec/Inpe) mostraram que ao longo de 2013, a precipitação
acumulada, principalmente entre a Região Metropolitana de São Paulo e o nordeste do
estado, na divisa com Minas Gerais, onde estão as seis represas do Sistema Cantareira,
oscilou entre 1.300 e 1.500 milímetros. Já em 2014, o acumulado variou em média entre
900 e 1.100 milímetros. Algumas estações não computaram nem 700 milímetros de chuva
ao longo de todo o ano.
Cenários largamente mais preocupantes que a crise hídrica e energética (ano de
racionamento de energia elétrica e de água potável) adotado pelos governos entre 2001 e
2002, quando choveu de forma bem mais distribuída que agora em 2013 e 2014.
Se somadas as deficiências de precipitação dos últimos cinco anos, a região encontra-se
mais de necessária, precisando de ao mínimo, mil milímetros de precipitação.
A cidade de São Paulo, principalmente, deve
entrar em colapso total até o final de 2015, onde moradores não terão água para beber,
indústrias promoverão a demissão em massa, pela falta de água na produção das
mercadorias e a migração de famílias inteiras para outras regiões será única e
exclusivamente em função da inexistência de água. Esse é o cenário mais otimista alertado
com muita antecedência pelos pesquisadores.
racionamento de energia elétrica e de água potável) adotado pelos governos entre 2001 e
2002, quando choveu de forma bem mais distribuída que agora em 2013 e 2014.
Se somadas as deficiências de precipitação dos últimos cinco anos, a região encontra-se
mais de necessária, precisando de ao mínimo, mil milímetros de precipitação.
A cidade de São Paulo, principalmente, deve
entrar em colapso total até o final de 2015, onde moradores não terão água para beber,
indústrias promoverão a demissão em massa, pela falta de água na produção das
mercadorias e a migração de famílias inteiras para outras regiões será única e
exclusivamente em função da inexistência de água. Esse é o cenário mais otimista alertado
com muita antecedência pelos pesquisadores.
O comércio, a indústria e os moradores residentes em São Paulo, bem como a área
metropolitana, sentirão não apenas no bolso, mas no método de sobrevivência, tamanha
ingerência política.
Os pesquisadores, que já haviam indicado a possibilidade ainda em 2013, agora cravam a
certeza de que teremos um êxodo urbano, ou seja, a população migrando da cidade
grande para o interior devido, exclusivamente, à falta de água potável para a sua
sobrevivência e também pela demissão em massa e a crise econômica que ela irá
alavancar.
A mídia e o governo não mostraram ainda a gravidade que se aproxima com a extinção
da água potável dos principais reservatórios, o que não significa que em anos seguintes,
o armazenamento não seja recuperado. Cabe a população agilizar suas tarefas e gerir a
pouca água que resta. Mesmo que chova o dobro do que foi perdido nos últimos dois anos,
as represas demorariam, pelo menos cinco anos, para recompor o que foi perdido.
São Paulo está à beira do colapso, mas como sempre, acreditamos em dias melhores, ou
na chuva que cairá. E isso terá um preço muito alto a ser pago por todos.
Não existe milagre, mas sim planejamento. E planejamento é o que menos fizeram nos
últimos anos para com a água de São Paulo.
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