Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
A Presidenta Dilma Rousseff e sua super-amiga Maria das Graças Foster, "presidente" da Petrobras, devem ter ficado muito pt da vida com a última linha da reportagem deste sábado da correspondente do jornal inglês Financial Times no Brasil. Analisando os riscos dos crescentes protestos nas ruas pedindo o impeachment de Dilma, por contra do escândalo da Lava Jato (Car Wash), a repórter Samantha Pearson fez uma previsão sombria para Dilma e Graça: "Se as manifestações conseguirem o que querem, as duas primeiras-damas do Brasil em breve perderão seus empregos".
Aparentemente favorável a Graça Foster, a matéria do FT não aliviou a barra de Dilma. Lembrou que ela foi presidente do Conselho de Administração da Petrobras, justamente na época em que o maior escândalo de corrupção da história do Brasil aconteceu. Um outro editorial do jornalão britânico, que pertence ao conglomerado Pearson, cobrou de Dilma uma explicação convincente sobre o que ela efetivamente sabia acerca da corrupção na Petrobras.
O FT editorializou pesadíssimo contra Dilma. Advertiu que já passou do tempo de ser tolerante com a diretoria da Petrobras. O editorialista britânico cobrou que Dilma deve apoiar a investigação na empresa: "Embora ela não tenha sido acusada diretamente de envolvimento como conselheira durante grande parte do tempo em questão, Dilma precisa explicar o que sabia e quando soube". A publicação alertou que as consequências da desvalorização da Petrobras superam a empresa: têm importância para a economia brasileira e ameaçam derrubar o governo". O FT não economizou na pancada: "A Petrobras é muito grande para fracassar. Mas também é muito corrupta para seguir desta maneira".
Além do editorial e da reportagem de Samantha Pearson (que prevê um carnaval com vendas em alta das máscaras de Graça Foster), um outro artigo do Financial Times, na sexta-feira, já tinha explodido a frágil política econômica da Presidenta do Brasil. A reportagem "Deficit do Brasil contribui para os problemas de Dilma". O humor britânico ainda comemorou a decisão da equipe de Joaquim Levy em não apelar para a "contabilidade criativa" para melhorar os números do setor público de forma artificial, conforme o governo foi acusado de fazer em anos anteriores.
Já neste Alerta Total, que tem o caixa do FT às avessas, o leitor Régis D. C. Fusaro faz uma importante reflexão sobre o Petrolão, a partir da leitura do artigo aqui publicado: "O Desembargador Carlos Henrique Abrão nos esclarece, em seu artigo "Rebeldia dos minoritários", 6º e 7º parágrafos, que a punição das empresas pouco ou nada resolve quanto a punição dos agentes que contribuíram para a infração contra o Estado. Sugere, ainda, para tais agentes, a penalidade de 10 anos sem alguns direitos. Esse entendimento exarado no artigo mencionado já nos dá a clara ideia de que as empresas pouco ou NADA tem quanto à infração cometida pelos agentes corruptos".
Fusaro tem uma sugestão para a punição dos corruptos: "Uma cana dura, a localização e devolução bens surrupiados, de onde e com quem estivessem (até na própria empresa) e uma cassação VITALÍCIA de todos os seus direitos políticos. Sendo por qualquer período, uma vez vencido este e estarão todos de volta com os seus mesmos vícios, como foi no caso do Collor e no caso dos petralhas. Mais Democracia para eles? NÃO! Já a tiveram e não souberam honrá-la".
"That's the point" - como diriam os britânicos que têm plena liberdade editorial para meter o pau na má gestão da Dilma. O infame bando nazicomunopetralha desmoralizou a honradez da coisa pública (royalties para o falecido Millôr Fernandes, um dos inventores do Frescobol). Os corruptos estão rindo porque ganharam uma bolada... Mas é a Dilma bolada e seu criador Luiz Inácio Lula da Silva é que mereciam levar uma raquetada cidadã. Ambos são responsáveis diretos pela desmoralização da Petrobras e pela destruição do valor de mercado da companhia criada por Getúlio Vargas para ser o símbolo estatal de nosso Capimunismo.
Privatizar a Petrobras? A empresa já foi vítima da pior privataria. Aquela em que o desgoverno federal abusa do majoritário poder controlador da União, errando feio na má gestão e usando a empresa para fins de politicagem, via corrupção. A ação nazicomunopetralha sobre a Petrobras é comparável ao conteúdo fétido de uma privada. O mesmo abuso verificado pelas investigações da Lava Jato na petrolífera se repete em outras "estatais". Alguém duvida?
Novamente, é preciso deixar claro, para não continuarmos enxugando gelo e errando o alvo. A corrupção não é a causa, mas o efeito do escroto modelo de Estado e de Nação com o qual somos historicamente coniventes. Se a modelagem do sistema não for mudada, não se tem gestão, nem poderes executivo, legislativo e judiciário dignos de iniciais maiúsculas. Em condições éticas, com dignidade política e sabedoria econômica, muitos brasileiros que usam e abusam do poder estariam banidos da vida pública, provavelmente cumprindo penas de prisão.
É preciso insistir por 13 x 13: Mudar o modelo e a nossa cultura política é urgente e crucial. Temos de implantar a República Federativa de verdade, com voto distrital e distrital misto, junto com sistema eletrônico de votação honesto e auditável por voto impresso. Temos de pensar soluções para resolver as causas, e não apenas minorar os efeitos das cagadas. É preciso planejar corretamente, cumprir prazos de execução e investir na infraestrutura, no ensino e na saúde com transparência de gastos e controle social, para impedir a roubalheira. Estes são nortes objetivos para um aprimoramento institucional no Brasil que precisa ter democracia (segurança do direito).
Por isso, é irrelevante questionar se as super-amigas Dilma e Graça perderão seus empregos. Por causa do modelo de gestão estatal que elas apoiam, o Brasil já está perdido. E os brasileiros na onda da perdição... Ninguém merece!
Quem procura acha...
Solution?
Brasil dos Bundões
Até quando seremos o Brasil dos bundões?
Nenhum comentário:
Postar um comentário