(Da esq. para a dir.) Os senadores eleitos Ronaldo Caiado (DEM-GO), José Serra (PSDB-SP) e Tasso Jereissati (PSDB-CE) (Ag. Câmara/Felipe Cotrim VEJA.com/Vanessa Carvalho/Brazil Photo Press/Folhapress)
A posse dos novos senadores, neste domingo, marcará o fim de uma legislatura árdua para a oposição.
A base aliada era esmagadoramente superior ao bloco antagonista, que não conseguia reunir nem mesmo as 27 assinaturas necessárias para a criação de uma CPI.
Numericamente, PSDB, DEM e PPS – o núcleo mais coeso da oposição – terão uma bancada praticamente igual à da última legislatura.
Mas eles devem ter a companhia de parlamentares do PSB, que rompeu com o governo no ano passado.
Outra mudança: no começo do governo, seguindo a maioria da opinião pública, muitos senadores "independentes" pendiam para a base aliada.
Agora, o clima dentro e fora do Congresso é mais hostil ao governo, o que deve se refletir nas votações da Casa.
Assim, integrantes de partidos como PP e PDT devem acompanhar a oposição em algumas votações importantes.
É o caso de Ana Amélia Lemos (PP-RS) e Cristovam Buarque (PDT-DF).
Além disso, haverá uma mudança qualitativa: a oposição perdeu nomes pouco combativos, como Jayme Campos (DEM-MT) e Cícero Lucena (PSDB-PB), e ganhará figuras experientes como Ronaldo Caiado (DEM-GO), José Serra (PSDB-SP) e Tasso Jereissati (PSDB-CE). (Gabriel Castro, de Brasília)
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