MAIS UMA SANGRIA NO BOLSO DOS CONTRIBUINTES, JÁ QUE O MERCOSUL NÃO DURARÁ MUITO.
E COM CERTEZA REPETIRÁ OS CASOS DO ESTOJO DE PRIMEIROS SOCORROS, EXTINTORES, ETÇ.
Carros zero km,
transferidos de município ou de propriedade deverão adotar o novo padrão já no
ano que vem
por Diego
Dias •
De acordo com
a Resolução 590 do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), todos os veículos
em território nacional deverão ter placas de identificação no padrão Mercado
Comum do Sul (Mercosul) até 2020.
Antes previsto para
o início desse ano, o novo padrão de placas agora será obrigatório a
partir de 1º de janeiro de 2017 para os veículos zero quilômetro, assim como
modelos em processo de transferência de município ou de propriedade (venda
particular), ou quando houver a necessidade de substituição.
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Semelhante à placa utilizada na União Europeia, o modelo do
padrão Mercosul terá fundo branco com a parte superior com uma faixa azul, com
o lado esquerdo possuindo o logotipo do Mercosul, o lado direito a bandeira do
Brasil e, na parte central, o nome do país.
A cor das letras e dos números
também muda: preta para veículos comuns, verde para os em teste, vermelha para
os comerciais, azul para os oficiais e dourada para veículos diplomáticos.
Antes com três letras e quatro números, a placa inverterá essa
ordem e possuirá quatro letras e três números, dispostos agora de forma
aleatória (com o último caractere sendo sempre numérico para não interferir nos
rodízios municipais). Isso, provavelmente, acabará com a possibilidade de personalização de
chapas.
No padrão atual de placas, existem 175 milhões de combinações
possíveis enquanto que, no novo, esse número subirá para mais de 450 milhões.
Além do Brasil, o novo padrão de placas de identificação do Mercosul será
adotado pelos países integrantes do bloco: Argentina, Uruguai, Paraguai e
Venezuela.
A iniciativa vai facilitar a circulação e a segurança entre as
nações do bloco, além de assegurar a existência de um banco de dados conjunto.
Além disso, não haverá mais um padrão de letras correspondente a
um estado ou ao país.
Hoje, é possível saber de onde vem um carro apenas pelo
início da placa - São Paulo, por exemplo, costuma ter veículos emplacados de C
a H - mas isso acabará com as novas placas.
Muitas medidas de segurança e novidades tecnológicas foram
adicionadas a nova placa para inibir falsificações e facilitar a fiscalização
nas fronteiras.
Além da marca d'água com as palavras “Mercosur Brasil
Mercosul”, haverá também uma faixa holográfica semelhante à das notas de R$
20,00 e um QR code com dados do fabricante, data de produção e número de série
da placa.
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