A Rússia testou recentemente com sucesso seu novo míssil nuclear Bulava,
lançado a partir de um submarino.
O míssil atingiu seu alvo com uma precisão
absoluta na última quarta-feira (10).
· Conheça a câmera capaz de
capturar o primeiro milissegundo de uma explosão nuclear
O almirante Viktor Chirkov, comandante naval do teste, disse que Bukava decolou do Mar Branco e alcançou seu objetivo no leste do país minutos depois. O míssil pode viajar 8.000 quilômetros na forma de seis a dez ogivas.
O almirante Viktor Chirkov, comandante naval do teste, disse que Bukava decolou do Mar Branco e alcançou seu objetivo no leste do país minutos depois. O míssil pode viajar 8.000 quilômetros na forma de seis a dez ogivas.
Bulava aparentemente pode proporcionar um
ataque nuclear 100 vezes mais forte que a explosão que devastou a cidade
japonesa de Hiroshima em 1945.
Com os laços com o Ocidente fragilizados por conta da crise na Ucrânia,
o presidente russo Vladimir Putin argumentou que a Rússia, incapaz de importar
da indústria de defesa estrangeira por conta de sanções impostas pela Europa e
EUA, precisa manter seu poder de dissuasão nuclear para fazer frente ao que
chamou de “crescente ameaça de segurança”.
·
Ouça uma verdadeira
explosão nuclear
A pergunta que não quer calar é: esses novos mísseis e testes vão começar mais uma corrida armamentista?
A pergunta que não quer calar é: esses novos mísseis e testes vão começar mais uma corrida armamentista?
É muito cedo para dizer.
O vídeo abaixo mostra a explosão atômica de uma bomba da Operação
Redwing no atol de Bikini, uma série de 17 explosões nucleares dos Estados
Unidos feitas de maio a julho de 1956.
Essa operação seguiu o Projeto
56 e precedeu o Projeto 57.
A intenção principal era testar
uma segunda geração de dispositivos termonucleares, e também ser uma resposta a
um novo desenvolvimento atômico soviético: a RDS-6, a primeira bomba de
hidrogênio da história.
Tudo isso fez parte da corrida
armamentista dos anos 50.
Os homens que se
expuseram a uma explosão nuclear [vídeo]
Atualmente, como resultado dos tratados bilaterais de redução de ogivas, os Estados Unidos afirmam não estar renovando seu arsenal de mísseis, optando por modernizar gradativamente o seu arsenal antigo.
Atualmente, como resultado dos tratados bilaterais de redução de ogivas, os Estados Unidos afirmam não estar renovando seu arsenal de mísseis, optando por modernizar gradativamente o seu arsenal antigo.
Com a chegada pública do Bulava, não
é difícil imaginar os “senhores da guerra” americanos pressionando por uma
modernização do arsenal nuclear.
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