Governador em exercício do Rio de Janeiro disse ter se encontrado com o chefe da Polícia Civil e defendido "a punição mais violenta possível
Governador interino, Francisco
Dornelles, durante entrega do mapa de desenvolvimento do Estado do Rio de
Janeiro, na FIRJAN, Rio de Janeiro - 30/05/2016 (José
Lucena/FuturaPress/Folhapress)
O governador em exercício do Rio de Janeiro, Francisco Dornelles (PP),
se manifestou de forma dura na manhã desta segunda-feira sobre o estupro de uma
adolescente de 16 anos na zona oeste, na semana passada.
Após um evento na
Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), do qual também participou
o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, Dornelles foi questionado sobre o
caso e afirmou que, se dependesse dele, o crime seria punido com a pena de
morte.
"Eu considero o crime de estupro o mais hediondo dos crimes. Se
dependesse de mim, ele seria punido com a pena de morte", disse Dornelles,
que substitui o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) no Palácio Guanabara
enquanto o peemedebista passa pelo tratamento de um câncer no sistema
linfático.
O governador em exercício disse ter se encontrado com o chefe da Polícia
Civil do estado, Fernando Veloso, e mais uma vez se mostrou indignado com a
barbárie. "Pedi que o Estado tomasse a punição a mais violenta possível,
porque essas pessoas desonraram o Estado do Rio de Janeiro", concluiu
Francisco Dornelles.
A delegada Cristiana Bento, titular da Delegacia da Criança e
Adolescente Vítima (DCAV), afirmou
categoricamente nesta segunda-feira que há provas
suficientes de que a adolescente foi vítima de estupro no Rio.
Em coletiva de
imprensa, a delegada confirmou que o resultado do exame de corpo delito, feito
tardiamente, não aponta indícios de violência, mas que isso não é determinante
para atestar a ocorrência do crime.
"Na minha convicção houve estupro. O vídeo mostra o rapaz
manipulando a menina. O estupro está provado.
O que eu quero provar agora é a
extensão desse estupro, quem e quantas pessoas o praticaram, uma, dez, ou
trinta e três", disse a delegada, que assumiu ontem a condução do caso, no
lugar de Alessandro Thiers, titular da Delegacia de Repressão a Crimes de
Informática (DRCI), criticado pela jovem por tentar "incriminá-la".
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