Ex-presidente relatou que sua casa foi alvo
de operação do departamento federal
A operação do FBI na mansão do ex-presidente dos Estados Unidos Donald
Trump em Mar-a-Lago, na Flórida, causou um terremoto político
no país.
A busca foi celebrada pelos democratas, mas foi criticada pelos
republicanos, que acusam o Departamento de Justiça dos EUA de
abuso de poder. Nesta terça-feira (9) a Casa Branca garantiu que não foi
avisada da ação.
Os agentes entraram na mansão de Trump na
segunda (8), aparentemente, em busca de documentos confidenciais que teriam
sido levados por ele, em vez de serem enviados para os Arquivos Nacionais, como
manda a lei.
O FBI e o Departamento de Justiça não comentaram os motivos do
mandado de busca.
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A notícia da operação foi divulgada pelo
próprio Trump em suas redes sociais. Além dele, outros políticos republicanos
repercutiram o caso com críticas ao ato do FBI.
O Departamento de Justiça foi
acusado de ter praticado abuso de poder com a ação. Preocupada com a
repercussão, a Casa Branca disse, na segunda, que não sabia de nada.
– Ninguém no governo foi avisado (…). O
presidente confia na autonomia do Departamento de Justiça – disse a porta-voz
de Biden, Karine Jean-Pierre.
SOBRE O CASO
O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou em
comunicado emitido na segunda que sua casa em Mar-a-Lago, no estado da Flórida,
estava sendo “vasculhada” por agentes do FBI, a Polícia Federal
norte-americana, em uma operação.
– Estes são tempos sombrios para nossa nação,
pois minha linda casa, Mar-a-Lago, em Palm Beach, Flórida, está atualmente
sitiada, invadida e ocupada por um grande grupo de agentes do FBI.
Nada
parecido com isso já aconteceu com um presidente dos Estados Unidos antes –
lamentou Trump.
Mar-a-Lago é um resort de luxo histórico em
Palm Beach, que foi comprado por Trump em 1985.
Durante a Presidência do
republicano, o imóvel foi utilizado como um escritório não oficial do governo,
onde ele recebeu, inclusive, o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro.
Ele
reclamou da ação policial, que ele classificou como “desnecessária” e
“inapropriada”.
– [A operação] é má conduta do Ministério
Público, é usar o sistema de justiça como uma arma e um ataque de membros de
esquerda radical do Partido Democrata que desesperadamente não querem que eu
concorra à presidência em 2024, especialmente com base em pesquisas recentes, e
que também farão qualquer coisa para impedir republicanos e conservadores nas
próximas eleições legislativas – declarou.
*AE
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