Após derrota do PT para a presidência da câmara, Dilma procura Eduardo Cunha para restabelecer pontes
De acordo com o peemedebista, a presidente Dilma Rousseff lhe telefonou para cumprimentá-lo
Um
dia após a eleição de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para a presidência da Câmara dos
Deputados, o governo procurou o peemedebista para começar o processo de
reaproximação.
Considerado um aliado pouco
confiável, Cunha enfrentou na disputa uma operação patrocinada pelo Planalto
contra a sua candidatura.
Apesar de ter deixado clara sua insatisfação com a
ação, ele assumiu o novo posto dizendo não pretender fazer retaliações.
De acordo com o peemedebista, a
presidente Dilma Rousseff lhe telefonou para cumprimentá-lo. "Foi uma
conversa amistosa", se limitou a dizer.
Outro que o procurou foi o ministro
das Relações Institucionais, Pepe Vargas, mas Cunha afirmou que não pôde atender
essa ligação e que conversará com o ministro em breve.
Cunha também se encontrou com o
vice-presidente da República, Michel Temer, um dos caciques do PMDB, que será o
principal responsável pela interlocução do Planalto com o novo presidente da
Câmara.
Segundo pessoas próximas ao
peemedebista, sua intenção agora é desanuviar o clima de beligerância causado
pela disputa do comando da Câmara.
Na votação secreta da noite deste domingo
(1), ele bateu o petista Arlindo Chinaglia (SP) por 267 votos contra 136.
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