◘ LULA, RECUA: PEGO NA “MENTIRA”CONFESSOU QUE“VISITOU” O TRIPLEX REFORMADO COM DINHEIRO DO FGTS

O ex-presidente Lula perdeu todas as condições de se fazer acreditar pelos brasileiros que não se embriagam mais com o PT. Tão logo começaram as denúncias sobre  imóvel construído pela OAS, a assessoria do presidente e seu instituto se apressaram em negar tudo. Notas foram publicadas. Essas traziam "a negação peremptória" de que Lula não era dono do apartamento, que nunca o visitara e que TUDO não passava de invenção e perseguição política. Como a mentira não se sustentou, foi obrigado a recuar. Como sempre, Lula negou… está enfraquecido, quase destruído politicamente.

Eis o que publica a Folha nesta segunda, 01 de fev. …O Instituto Lula, que representa o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, reafirmou na noite deste sábado (30) que o petista jamais foi dono de um apartamento em Guarujá, no litoral paulista, que é alvo de investigação do Ministério Público de São Paulo.
Em nota, o instituto acusa a imprensa, agentes públicos e a oposição de promover uma perseguição contra Lula (leia a íntegra da nota aqui ).
De acordo com o texto, Lula e Marisa só estiveram no apartamento uma vez, quando avaliaram que ele não se adequava às necessidades e características da família. Em novembro de 2015, após as reformas, Marisa teria desistido de vez de ficar com o imóvel e solicitado a devolução do dinheiro investido.
O instituto diz ainda que "boatos e ilações romperam a privacidade necessária ao uso familiar do apartamento".
Segundo reportagem publicada neste domingo (31) na Folha, o engenheiro e funcionário da OAS Igor Pontes, que acompanhou as reformas no tríplex, teria dito em depoimento que seria possível inferir que a obra estava sendo feita seguindo o gosto do ex-presidente.
Para a Promotoria, que ouvirá Lula em fevereiro, existem indícios de que os investigados –além do ex-presidente e sua mulher, o dono da empreiteira OAS, Léo Pinheiro, preso na Lava Jato, e um engenheiro da empresa– tentaram esconder a verdadeira identidade dos donos do apartamento, o que pode envolver crimes como lavagem de dinheiro.
O texto traz documentos que, segundo o instituto, demonstram que a ex-primeira-dama, Marisa Letícia Lula da Silva, tinha uma cota da Bancoop (cooperativa habitacional dos bancários) e abriu mão dela depois que o empreendimento Solaris, na praia de Astúrias, passou para a empreiteira OAS, quando a cooperativa quebrou.
Segundo a nota, dona Marisa, em 2005, investiu R$ 179.650,80 (cerca de R$ 286 mil, em valores atualizados) em uma cota-parte para adquirir a unidade 141 do edifício –gasto declarado à Justiça Eleitoral em 2006, já que Lula e dona Marisa são casados em comunhão de bens.
"Mesmo não tendo aderido ao novo contrato com a incorporadora OAS, a família manteve o direito de solicitar a qualquer tempo o resgate da cota de participação na Bancoop e no empreendimento", diz a nota.
"Um ano depois de concluída a obra do Edifício Solaris [2014], o ex-presidente Lula e Marisa Letícia visitam, junto com o então presidente da incorporadora OAS, Léo Pinheiro, uma unidade disponível para venda no condomínio."
Segundo o Instituto Lula, tratava-se do apartamento tríplex 164-A, com 215 metros de área privativa: dois pavimentos de 82,5 metros quadrados e um de 50 metros quadrados.
DIVERGÊNCIA E DESISTÊNCIA
"Por ser unidade não vendida, o 164-A estava (e está) registrado em nome da OAS Empreendimentos S.A. […] Lula e Marisa avaliaram que o imóvel não se adequava às necessidades e características da família, nas condições em que se encontrava. Foi a única ocasião em que o ex-presidente Lula esteve no local", afirma o texto.
A afirmação contraria depoimentos de funcionários do prédio, que relataram que Lula e dona Marisa estiveram no local duas vezes.
Por fim, prossegue a nota, em novembro de 2015 dona Marisa desistiu de vez de ficar com um apartamento no edifício e solicitou a devolução do dinheiro investido.
"Mesmo tendo sido realizadas reformas e modificações no imóvel [unidade 164-A] (que naturalmente seriam incorporadas ao valor final da compra), as notícias infundadas [na imprensa], boatos e ilações romperam a privacidade necessária ao uso familiar do apartamento", justifica o instituto.
LAVA JATO
Ainda de acordo com a nota, a mais recente fase da Operação Lava Jato, "que busca estabelecer uma conexão entre o edifício Solaris e as investigações da Lava Jato", é a tentativa final dos adversários de Lula de envolvê-lo em um escândalo.
"A mesquinhez dessa 'denúncia', que restará sepultada nos autos e perante a História, é o final inglório da maior campanha de perseguição que já se fez a um líder político neste país. Sem ideias, sem propostas, sem rumo, a oposição acabou no Guarujá. Na mesma praia se expõem ao ridículo uma imprensa facciosa e seus agentes públicos partidarizados", conclui a nota.

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