As
ameaças do ministro Dias Toffoli tiveram efeito contrário ao que certamente era
esperado pelo magistrado, ex-advogado de José Dirceu.
E pensar que se Toffoli
fosse mais inteligente, hoje seria apenas um simples juiz de 1ª instância.
Abaixo o texto publicado pelo General Paulo Chagas:
“Nunca, ‘na história deste
país’, o Supremo Tribunal Federal teve tanto protagonismo na política nacional.
É um fenômeno que chamo de “Politização do Judiciário”. Não é sem razão, nem
tampouco sozinho, que o jornalista José Nêumanne Pinto afirmou ao ministro
Marco Aurélio Mello que não confia na nossa Suprema Corte! Eu também não
confio! Ela é uma instituição fundamental para a democracia. É um dos 3
Poderes, independentes e soberanos, que asseguram a liberdade e o respeito à
Constituição. Porém, no exercício dos meus direitos, avalio que o “notável
saber jurídico” e o descompromisso político e ideológico do conjunto dos atuais
ministros está muito aquém da importância histórica e da função daquela Corte.
Respeito e me submeto à ordem vigente e às leis em vigor, mas me reservo o
direito de querer melhores ministros para a Suprema Corte do meu País. Eles
mais atrapalham e ameaçam a democracia do que a defendem. São mais
comprometidos com a política do que com a Justiça. A indulgência seletiva das
suas decisões os transforma na ANTÍTESE da Themis. Seus sentimentos de equidade
são definitivamente duvidosos. A venda nos olhos não os torna imparciais, mas
hipócritas. A espada, não a usam em defesa do direito, mas do favoritismo. A
balança, convenientemente ausente na estátua à frente do STF, os exime de dar
tratamento igual e justo aos que, por razões misteriosas, merecem a sua proteção.
A Suprema Corte brasileira, teoricamente, a solução final, democrática e isenta
para os mais graves problemas jurídicos da Nação, é, em qualquer análise, a
mais profícua fonte de problemas graves, aí incluído, com destaque, o maior de
todos, a impunidade. Ao atrapalhar e retardar as investigações e os julgamentos
e ao permitir a soltura de criminosos, os ministros nos autorizam até a pensar
o que deveria ser impensável em relação à sua isenção. No entanto, ainda há
Juízes no Brasil e a JUSTIÇA BRASILEIRA não é o STF! Eles são maiores do que os
supremos ministros e a Operação Lava-Jato não é tão débil que possa ser “morta”
pelo Supremo! Eu creio nisso e quem viver verá!”
Nenhum comentário:
Postar um comentário