AGUA 1 ◘ MULTINACIONAIS ESTÃO VENDENDO NOSSA AGUA...


BLOG DENUNCIA MULTINACIONAIS. ESTÃO VENDENDO NOSSA ÁGUA? A VERDADE SOBRE A SECA EM SÃO PAULO!


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Sobre a crise da água em São Paulo, nem todos estão cientes que a Coca Cola e outras empresas tem contratos sigilosos de fornecimento de água, e que estas empresas estão ainda sendo acusadas de apropriação indevida de água bruta (antes do tratamento). Estão vendendo a nossa água? Estão deixando o povo passar necessidade enquanto a Coca-Cola pode continuar o uso desenfreado de água para fazer seus refrigerantes venenosos?
A Coca já secou mananciais por onde passou, segundo aponta a fonte. É até plausível que uma empresa do tamanho dessa que utiliza a água como a sua maior fonte de matéria prima precise de grandes quantidades de água potável para a produção.
Cabe destacar ainda que a companhia não é unicamente conhecida pelos seus abusos laborais mas também pelo impacto social e ecológico das suas práticas. Como a própria empresa reconhece: “A Coca-Cola é a empresa da hidratação. Sem água, não há negócio”. E onde se instala, ela suga a água até à última gota.
De fato, para produzir um litro de Coca-Cola, são precisos três litros de água. E não só para a bebida mas também para lavar garrafas, máquinas… Água que a posteriori é descartada como água contaminada, com o consequente prejuízo do meio ambiente. Para saciar a sua sede uma engarrafadora da Coca-Cola pode chegar a consumir até um milhão de litros de água por dia, a empresa toma unilateralmente o controle de aquíferos que abastecem as comunidades locais deixando-as sem um bem essencial como a água.
Em Jundiaí – SP, está situada a MAIOR fábrica da Coca-Cola do mundo
Vejam:

Jundiaí é sede da maior fábrica da Coca-Cola do mundo

A localização privilegiada e a boa infraestrutura de Jundiaí foram determinantes para que o município paulista se tornasse a sede da maior fábrica da Coca-Cola no mundo em volume de produção. A unidade tem quase 180 000 metros quadrados de área, emprega mais de 1.000 funcionários e produziu 1,7 bilhão de litros de bebidas em 2013. Os produtos que saem de lá abastecem a maior parte do Estado de São Paulo, inclusive a capital, e parte de Minas Gerais. Recentemente, a fábrica montou um gigantesco armazém vertical com 23 metros de altura, 100 de largura e 75 de profundidade. A estrutura é capaz de armazenar a produção de quatro dias da fábrica, o que simplifica a logística e encurta os prazo de distribuição. (Gabriel Castro, de Jundiaí)
Suspeita de desvio de rio para abastecimento de indústria da Coca-Cola
Existe uma investigação da Promotoria de São Paulo que apura o desvio de um rio para atender a fábrica. Isso mesmo, um rio. A capacidade desse desvio é de 500 litros por segundo. Fazendo um cálculo rápido chega-se a quantia de 30.000 litros por minuto, 1.800.000 por hora e 43.200.000 litros por dia de água roubada.
O MP indica que, em caso de seca, esse volume de água desviado causaria sério risco de escassez de água na região. 
Ora, temos a maior fábrica da bebida mais vendida do mundo que utiliza 3 litros de água para cada 1 litro do veneno preto. Acredito que essa fonte de água da empresa está sobrecarregada e a seca está prejudicando as reservas mais abaixo. Eu não sou geógrafo, mas racionando sobre o rumo das águas que desembocam no mar, acredito que isso pode afetar o sistema da cantareira.
Na própria apuração do MP, indica que “em tempo de estiagem mais de 1 milhão de pessoas podem ficar sem abastecimento de água em Campinas”.
Em guerra contra a Nestlé
Em Minas Gerais, moradores e o Ministério Público também brigam com outra multinacional devido a apropriação das águas da região. Nesse caso, a meu ver, não afeta diretamente o sistema da cantareira, mas reforça a a metodologia empregada por essas empresas para com os nossos recursos hídricos. Se apropriam de algo natural e ganham rios de dinheiro.
Não inserirei o texto na íntegra pois é extenso e ficaria cansativo. Deixarei o Link:
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2014/08/1499471-promotoria-apura-desvio-de-agua-de-rio-para-coca-cola-em-jundiai-sp.shtml
MP investiga desvio irregular de água do Atibaia para fábrica da Coca-Cola – Dados “Sigilosos”
Na portaria de abertura do inquérito, datada de 30 de julho, o Gaema cita um documento disponível no site oficial do Instituto Coca-Cola, onde a empresa diz que a planta de Jundiaí é abastecida com “água bruta captada pelo DAE (Diretório de Água e Esgoto de Jundiaí), tendo o Rio Jundiaí Mirim como a sua principal fonte”. O documento é uma explanação sobre o método de reaproveitamento de água da indústria e cita, de forma ambígua, uma vazão de 500 litros por segundo
Diante do desencontro de informações, nós instauramos o inquérito e solicitamos por meio de ofício mais dados, como o contrato entre a DAE e a empresa, e informações detalhadas do tipo de tratamento dado à água antes dela ser repassada à Coca-Cola”, explicou Garcia. “É um volume de água considerável e precisamos entender de que forma isso está sendo feito”,
O promotor lembra, ainda, que se o volume de água que se suspeita ser transferido de Jundiaí para a fábrica da Coca-Cola confirmar-se como o de 500 litros por segundo, o fluxo daria para abastecer uma cidade do porte de Valinhos, por exemplo, que atualmente, segundo o Departamento de Águas Esgoto de Valinhos, capta 400 litros de água por segundo atualmente.
A DAE, cujo acionista majoritário é a Prefeitura de Jundiaí, e que é o alvo da investigação do MP, informou por meio da assessoria de imprensa que não fornece água bruta para a Coca-Cola Femsa, instalada na cidade. De acordo com a empresa, existe um contrato de fornecimento de água tratada, mas a vazão não pode ser divulgada para resguardar o sigilo do cliente.

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