This entry was posted on Abril 30, 2014, in Mundo. Bookmark the permalink. 5 Comentários
O governo Dilma Rousseff decidiu tomar uma medida drástica para saldar o rombo de bilhões de reais nos cofres públicos devido à construção dos doze estádios para a Copa do Mundo: vender as cidades-sede para a FIFA.
A decisão sem precedentes foi anunciada no dia 16 pelo ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, ao lado do presidente da FIFA, Joseph Blatter.
“Estamos certos de que, em nome do espetáculo, a população irá entender essa medida”, afirmou o ministro.
E explicou: “As doze capitais serão entregues por contrato à FIFA, que recolherá os impostos municipais e ficará encarregada dos serviços públicos essenciais, como segurança, transportes, saúde e educação, por um prazo mínimo de 99 anos, revogável caso seja necessário”.
Completou: “Tenho certeza de que as cidades terão serviços Padrão FIFA!”. Rebelo chegou a irritar-se com um jornalista que perguntou se a entrega das cidades à FIFA seria privatização, afirmando que se trata, na verdade, de uma “concessão”. “Privatização é o que o governo FHC e os tucanos fazem.
Nós concedemos, como nos aeroportos”, declarou, em tom enfático. Indagado sobre o que será feito a partir de agora dos prefeitos das cidades, que ficarão sem emprego, o ministro mostrou-se evasivo:
“Estamos estudando algumas possibilidades. Talvez possamos aproveitá-los como gandulas nos jogos da seleção”.
Outra pergunta foi sobre o que seria feito depois da Copa com estádios monumentais como os de Fortaleza, Natal, Cuiabá, Brasília e Manaus:
“Estamos pensando em usá-los para os jogos da Champions`League”, respondeu Joseph Blatter, acrescentando que os times de futebol locais farão parte da competição.
“Certamente equipes de primeiro nível como Icasa, Alecrim, Brasiliense e São Raimundo irão encher os estádios com jogos de altíssima qualidade técnica”. Garoto-propaganda da Copa, o ex-jogador Ronaldo Fenômeno elogiou a iniciativa. “Não se faz Copa do Mundo com prefeituras”, declarou.
O rei Pelé também enalteceu a medida: “Morrer operário em construção de estádio é algo normal, Copa do Mundo é só de quatro em quatro anos”, entusiasmou-se. E arrematou: “Pra frente Brasil!”
* Enviado por Gustavo Bezerra
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