As fotos abaixo mostram quem tinha razão — e quem mentiu.
QUEM FOI QUE MENTIU? Fotos provam que o delegado Tuma Junior, autor do livro-bomba de denúncias contra o lulalato, foi, sim, agente do DOPS
Num dos trechos da entrevista a VEJA, o repórter Robson Bonin lembra ao ex-secretário nacional de Justiça durante três anos no governo Lula, Romeu Tuma Junior, que, no livro Assassinato de Reputações, o delegado afirma que o ex-presidente Lula foi informante da ditadura. “É uma acusação muito grave”, ressalva o entrevistador. Segue-se a resposta:
– Não considero uma acusação. Quero deixar isso bem claro. O que conto no livro é o que vivi no DOPS. Eu era investigador subordinado ao meu pai [delegado Romeu Tuma, futuro chefe da Polícia Federal e, depois, senador da República, morto em 2010] e vivi tudo isso. Eu e o Lula vivemos juntos esse momento. Ninguém me contou. Eu vi o Lula dormir no sofá da sala do meu pai, presenciei tudo. Conto esses fatos agora até para demonstrar que a confiança que o presidente tinha em mim no governo, quando me nomeou secretário nacional de Justiça, não vinha do nada. Era muito tempo. O Lula era informante do meu pai no Dops.
Publicada a entrevista, blogueiros alinhados com o lulopetismo começaram a ironizar e desmentir a declaração, alegando que supostamente Tuma Junior não tinha, em 1980, idade para ser agente do DOPS, a extinta polícia política de São Paulo.
Como este blog publicou esse trecho da entrevista, alguns leitores, por meio de comentários profundamente desrespeitosos e ofensivos — e que, portanto, foram deletados — também zombaram do colunista, alegando que um jovem de “dezesseis anos e meio” não poderia trabalhar na polícia em 1980.
As fotos abaixo mostram quem tinha razão — e quem mentiu.
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