14/02/2015
PT manobra para desviar acusações sobre Lula e DIlma da operação Lava Jato
PT promete após o Carnaval manobra para desviar o foco
Marcio Thomaz Bastos foi uma grande perda para o PT ano passado, o ex-Ministro era um grande estrategista em momentos de crise.
“God” , como era conhecido entre seus amigos (Deus, em inglês) , o onipresente MTB foi convocado para coordenar a defesa das empreiteiras tão logo deflagrada a Operação Lava-Jato.
Ele tinha uma meta clara: livrar seus clientes de penas pesadas na Justiça e, de quebra, o governo petista da acusação de patrocinar um novo esquema de corrupção para remunerar sua base aliada no Congresso.
O ex-Ministro era um grande negociador que se dedicava a convencer o Ministério Público Federal de que a roubalheira na Petrobras não passava de um cartel entre empresas ; que, como tal, deveria ser punido e superado com o pagamento de uma multa bilionária.
Nada além disso.
A morte tirou o criminalista cerebral da mesa de negociação. MTB deixou um vácuo.
O governo perdeu sua ponte preferencial com as empreiteiras, o diálogo entre as partes foi interrompido, e as ameaças passaram a dominar as conversas reservadas.
Foi nesse clima de ebulição que o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, assumiu o papel de bombeiro.
Ex-deputado pelo PT e candidato há anos a uma vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Cardozo se lançou numa ofensiva para acalmar as construtoras acusadas de envolvimento no petrolão, que, conforme a VEJA revelou, ameaçam implicar a presidente Dilma Rousseff e o antecessor Lula no caso se não forem socorridas.
Há duas semanas, o ministro recebeu em seu gabinete, em Brasília, o advogado Sérgio Renault, defensor da UTC, que estava acompanhado do ex-deputado petista Sigmaringa Seixas.
O relato da conversa percorreu os gabinetes de Brasília e os escritórios de advocacia como um sopro de esperança para políticos e empresários acusados de se beneficiar do dinheiro desviado da Petrobras.
Não sem razão.
Na reunião, que não constou da agenda oficial, Cardozo disse a Renault que a Operação Lava-Jato mudaria de rumo radicalmente, aliviando as agruras dos suspeitos de crimes como corrupção e lavagem de dinheiro.
O ministro afirmou ainda que as investigações do caso envolveriam nomes de oposicionistas, o que, segundo a tradição da política nacional, facilitaria a costura de um acordo para que todos se safem.
Depois disso, Cardozo fez algumas considerações sobre os próximos passos e, concluindo, desaconselhou a UTC a fechar um acordo de delação premiada.
Era tudo o que os outros convivas queriam ouvir.
Para defender a UTC, segundo documentos apreendidos pela polícia, o escritório de Renault receberá 2 milhões de reais.
Além disso, se conseguir anular as provas e as delações premiadas que complicam a vida de seu cliente, amealharia mais 1,5 milhão de reais.
Renault esgrime a tese de que a Lava-jato está apinhada de irregularidades, como a coação de investigados.
No encontro, Cardozo disse o mesmo ao advogado, ecoando uma análise jurídica repetida como mantra pelos líderes petistas.
Depois da reunião no ministério, representantes de UTC e Camargo Corrêa recuaram nas conversas com o Ministério Público para um acordo de delação premiada.
A OAS manteve-se distante da mesa de negociação.
“Na quarta-feira (um dia depois do encontro em Brasília), fomos orientados a suspender as conversas com os procuradores”, confidencia um dos advogados do caso. Cardozo não operou esse milagre sozinho.
“Chegou o recado de que o Lula entrará para valer no caso e assumirá a linha de frente.
Isso aumentou a esperança de que o governo não deixe as empresas na mão”, diz outro advogado de uma empreiteira.
Procurados pela VEJA, Cardozo, Renault e Sigmaringa tropeçaram nas próprias contradições ao tentar esclarecer a reunião no Ministério da Justiça, classificada por eles como um mero bate-papo entre amigos sobre assuntos banais.
Cardozo disse inicialmente que não se reuniu com Renault. Depois, admitiu o encontro.
A primeira reação de Sigmaringa também foi negar a audiência com Renault no gabinete do ministro, para, em seguida, recuar.
Os amigos compartilham, como se vê, do mesmo problema de memória.
Na versão de Cardozo, a reunião teria sido obra do acaso. Sigmaringa, um “amigo de longa data”, teria ido visitá-lo.
Renault, que estava em Brasília e tinha um almoço marcado com o ex-deputado, decidiu se encontrar com Sigmaringa também no ministério.
Pimba! Por uma conjunção cósmica, o advogado da UTC, empresa investigada pela Polícia Federal, acabou no gabinete de José Eduardo Cardozo.
"Mais uma vez o PT manobra de forma covarde e suja para proteger seus líderes Lula e Dilma de acusações do esquema da Lava Jato.
O filme se repetirá como outrora? Ou haverá alguma chance de mudar o rumo que a quadrilha petista quer dar a esse trágico fato? Sempre sobra para os oposicionistas.
O pós Carnaval promete , por hora ficamos com as mulheres semi nuas e os samba enredos, desviando o foco para que a corja petista trabalhe sem obstáculos .
O PT deseja um ótimo carnaval para
você! SAMBA BRASIL".
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