Algumas forças se preparam para entrar em conflito a partir da posse de Dilma Rousseff para um segundo mandado com previsão de tumultos políticos, instabilidades econômicas e muitas incertezas conjunturais. Enquanto uns tentarão deixar tudo como sempre esteve, apostando na costumeira impunidade, outros farão pressão contrária.
Quem tiver cacife para conquistar a hegemonia vence a disputa intestina de poder. Essa guerra promete lances de alta traição, oportunismo e deslealdade. O desenrolar dependerá do tamanho da crise de 2015. Quando a porrada vai comer? Quais os efeitos? Quem vencerá? Ou perderá? Eis as questões...
Os EUA e Europa, com seus investidores, já atuam nos bastidores para que o Brasil tenha segurança jurídica para se tornar um mercado confiável. As organizações criminosas que tomaram conta do Estado investem em um cartel defensivo para uma complicada tentativa de neutralizar os efeitos pós-Lava Jato.
Seguindo os planos, os movimentos sociais, aparelhados pela cúpula nazicomunopetralha, apostam em ações de pressão popular e midiática por um plebiscito constituinte que consolide as propostas do Foro de São Paulo para implantar o socialismo autoritário no Brasil. O foco deles é Lula 2018, se a saúde dele permitir, e Dilma sobreviver politicamente até lá.
O Brasil precisa urgente de reforma política, segurança jurídica e desenvolvimento econômico consistente. O governo Dilma não tem condições éticas nem morais de cumprir tal missão. Se não houver um combate efetivo à corrupção sistêmica, com punições de verdade em multas e prisões aos condenados culpados, o País fica inviável na competição com o resto do mundo.
A solução é uma intervenção constitucional - e não uma reforminha de araque da carta magna, para adoção de instrumentos de controle autoritário, como sonham os nazicomunopetralhas. Tal movimento não será pacífico. O pau vai cantar. Só não tem data precisamente agendada.
No meio da previsível zona de conflito, como ficam os militares? Aparentemente, ficam onde estão desde quando deixaram a Presidência da República saindo pela garagem do Palácio do Planalto, em 1985. Repetir 1964 não passa pela cabeça dos generais. No entanto, ninguém se iluda que um novo tipo de intervenção constitucional, totalmente anti-golpista, possa contar com a ajuda deles.
Basta que a ordem institucional seja descaradamente quebrada por alguma estrutura que represente um inimigo objetivo a ser neutralizado e derrotado. De prontidão, e sob ataque de uma guerra psicológica, os militares avaliam que têm condições de agir e ter sucesso diante de tal ameaça concreta ao regime republicano democrático. Este é o pensamento não pronunciado diretamente por qualquer general da ativa.
A nazicomunopetralhada enxerga nos militares uma espécie de "ameaça fantasma". Por isso, adota duas táticas na estratégia gramscista de implantação "gradual e segura" do "socialismo" no Brasil.
A primeira é a permanente política de desmoralização das forças armadas. Isto acontece no revisionismo histórico. Os militares são carimbados como "ditadores", "violadores dos direitos humanos", membros de "uma instituição cara e inútil". Ao mesmo tempo, cadetes com a "nova mentalidade esquerdista" são infiltrados na carreira castrense.
O genial plano do Marechal Cebolinha consiste em transformar o Exército, a Marinha e a Aeronáutica em "forças patrioticamente enfraquecidas". A intenção ousada, via Ministério da Defesa, é participar da criação de uma força militar latino-americana, a qual os militares brasileiros ficariam diretamente subordinados. A complicada intenção final é tirar das forças armadas o papel constitucional de guardião da soberania nacional do Brasil.
Assim, os militares ficariam restritos ao papel arriscado que já vêm desempenhando atualmente, em quase desvio de suas funções. Foge ao foco original das forças armadas atuar como "tropa garantidora da lei e da ordem em ações que caberiam à Polícia Militar" ou "em ações humanitárias de defesa civil, em socorro à população em situações catastróficas". Uns generais sabem deste perigo. Outros avaliam que estão mantendo a tropa treinada e operativa nestas situações...
Enquanto eles divergem, a segunda estratégia contra a "ameaça fantasma fardada" ocorre, escancaradamente, de forma muito mais ousada. Tem caráter ideológico, revolucionário e marginal.
A nazicomunopetralhada investe na formação de seu "exército paralelo" para a tomada do poder. Trata-se da prática leninista evidente rumo a um stalinismo institucional escancarado, enquanto se recita o discurso gramscista para o público idiotizado.
O paramilitarismo é evidente no Brasil governado pelas organizações criminosas. Alguns movimentos sociais agem apenas como agentes de influência ideológica. No entanto, outros são verdadeiros braços armados clandestinamente.
Funcionam como tropas de choque de ocupação ilegal de propriedades. Em parceria com facções criminosas mais bem armadas que as forças armadas regulares e treinadas na violenta prática do dia-a-dia, os grupos paramilitares vão agir ostensivamente na hora que o comando revolucionário ordenar.
Tal cenário não é paranoia ou teoria da conspiração. O Brasil, tecnicamente, já vive um clima de guerra civil não declarada. Basta ver os números oficiais que indicam de 50 mil a 56 mil mortes violentas por ano. Os números da carnificina podem ser maiores, porque as estatísticas tendem a ser manipuladas para baixo.
Casos violentos não registrados na Polícia ou nos hospitais, que redundam em mortes, não aparecem como homicídios. Essa barbarie passa imperceptível pelos desatentos.
Os grupos paramilitares, que formam o exército revolucionário de reserva, ficam mais poderosos. Dinheiro ilegal para financiá-los nunca falta. A grana vem da roubalheira contra o Estado.
Ou de outras lucrativas atividades ilícitas e ilegais, como tráficos de armas, drogas, órgãos, seres humanos, prostituição, segurança fora da lei e por aí vai... Todas estas ações marginais são mapeados e cristalinamente conhecidas pela inteligência das forças armadas e das polícias.
No entanto, como as facções criminosas nunca são efetivamente contidas, prosperam e ganham dimensão política. Eles são a verdadeira "ameaça fantasma" contra qualquer democracia.
Uma intervenção constitucional é um tema que merece ser levado a sério como nunca antes na história deste País. O modelo de governo "participativo" faliu. Já era! Os desgovernos nazicomunopetralhas, com a colaboração ou omissão dos primos tucanos sociais democratas, inviabilizaram a Nação e seus revolucionários "porraloucas" nos conduzem rumo a uma guerra revolucionária.
Se o golpe constitucional que planejam para breve não der certo, vão partir para a radicalização. Estes inimigos do Brasil agem abertamente. Não são invenções da onda anticomunista que por tantos anos mexeu com o imaginário dos militares brasileiros.
O segundo governo Dilma já nasce na UTI, quase morto. O PTitanic bate todo dia em um novo iceberg. A crise econômica vai ditar a velocidade dos acontecimentos. Caso se agrave, Dilma perde o fiozinho de sustentação que lhe resta.
A tendência é se complicar. Politicamente, embora se comporte como uma deusa, ela já experimenta o clima do inferno. Ela e o grande líder Lula se parecem com carros muito velhos e estragados que passam, literalmente, por um Lava Jato. Por fora fingem que saem limpos, mas, por dentro, a sujeira é incontrolável. A hora da limpeza final está chegando...
A situação é assustadora. O Brasil precisa urgente de um aprimoramento institucional. As instituições hoje estão claramente falidas. Não funcionam corretamente. Por ineficiência gerencial, por falha estrutural ou porque foram corrompidas.
Sem segurança do Direito e instituições que funcionem de verdade, com base no interesse público, continuaremos no subdesenvolvimento social, educacional, cultural, político e econômico.
Vale insistir aqui da proa da canoa furada - como sempre provoca um atento leitor anônimo na vã esperança de provocar o Sacaneador Geral da República Capimunista - emprego vitalício, sem salário, para o qual me autonomeei sem concurso público.
O Brasil precisa avançar para a Era do Governo Interativo. Ainda não há clareza sobre o que seja tal conceito. A verdadeira rede depende da capacidade de interação das pessoas para fazer as coisas corretas em favor do bem comum. Esta é a Política que interessa ao cidadão de bem. Os revolucionários, hoje nadando na grana que roubaram, querem outro modelo de País.
Se não aturarmos em rede, democraticamente, a tradicional obscuridade política produzirá, em breve, mais um daqueles golpes que só mergulham o País nas trevas do atraso civilizatório. A conjuntura caminha para este caos, se os cidadãos de bem não agirem depressa.
Não é bom confiar na velha tese - que normalmente se concretiza por aqui - de que tudo sempre acaba em pizza ou em uma espécie de "acoxambramento" político-institucional. Claro, o sistema joga a favor de sua autoproteção e contra seus "inimigos" ou "adversários".
Só que dessa vez, pode ser diferente o desfecho. A reação do judiciário na Lava Jato, na tática da transação penal, que condena a partir de "colaborações premiadas", que impedem infinitos recursos processuais, muda o jogo da impunidade e sinaliza que peixes grandes podem ser fisgados...
A Associação dos Juízes Anticorrupção quer aprimorar os mecanismos institucionais que impeçam a impunidade. Tal ameaça concreta de punição, nunca antes vista na História do Brasil, apavora os revolucionários de plantão no governo do crime organizado. O medo os obriga a agir precipitadamente. Na pressa, cometem erros que colocam o rabo deles de fora... Por isso, o risco de um confronto real aumenta...
Na hora que a porrada comer de verdade, vencerá quem tiver mais certeza do que deseja. Tem gente inocente e pacifista que prefere não acreditar que a radicalização pode estar próxima.
Mas ela está. Mais que nunca! A ameaça é real. Não é ficção conspiratória! Por isso, insistimos na urgência de a Elite Moral do Brasil se mexer depressa. Do contrário, vai parar na Zelite (o vaso sanitário).
Aí, sim, a merda estará formada... E haja Lava Jato para limpar...
Antídoto esportivo
Uma das mais inteligentes estratégias de comunicação das Forças Armadas, para neutralizar os efeitos negativos da guerra psicológica movida pelos inimigos ideológicos, foi a "adoção" de atletas que se transformam em herói nacionais.
Atualmente, o Brasil conta com 563 atletas de alto rendimento esportivo: 191 no Exército, 149 na Aeronáutica e 223 na Marinha.
Salário fixo, 13o salário, plano de saúde, férias remuneradas, apoio financeiro para viagens e competições, bem como local adequado e tempo para treinamento, são os atrativos para muitos atletas que não têm patrocínio ou estrutura profissional.
Nas Olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro, devem brilhar, com medalhas, muitos dos oficiais incorporados ao serviço técnico temporário das Forças Armadas desde 2011, quando foram convocados para turbinar o Brasil nos Jogos Mundiais Militares.
Mengão amansando o Leão
O Flamengo continua devendo à Receita Federal R$ 5.843.886,50.
Graças ao projeto "Fla em Dia", que mobilizou o bolso dos torcedores, o clube conseguiu arrecadar R$ 479.144,09.
A grana deu uma abatida de quase meio milhão na dívida federal previdenciária que chegava a R$ 6,3 milhões...
É mais uma prova de que, de carniça em carniça, o urubu enche o papo e fica devendo menos ao cada vez mais faminto Leão...
Perdão pelo atraso...
Uma tempestade provocou falta de energia, durante 14 horas horas, aqui na sede da Sacaneadoria Geral da República - que fica numa cidade bem grandinha e não no meio da selva...
Por isso, pedimos desculpas aos leitores pelo imenso atraso na publicação da edição deste 29 de dezembro.
Foi apenas mais um sinalzinho de que estamos operando sob ameaça concreta das trevas...
Hora do debate sério
Aproveitando a chegada do verão, que traz calorão, consumo altíssimo de energia caríssima e alto consumo também de água (que sobra apenas nos temporais), não seria hora de algumas ações cívicas sérias a serem cobradas pelos pagadores de impostos?
Não seria hora de planejar e executar o saneamento e a conservação dos mananciais de água, para baixar os custos elevadíssimos com tratamento?
Não seria hora de implantar um sistema de reuso e aproveitamento melhor de água do subsolo, evitando também as gigantescas perdas na distribuição?
Não seria hora de implantar fontes alternativas de energia nas residências e empresas, enquanto se investe na distribuição de energia urbana pelo subterrâneo (para que quedas de árvores nos temporais não deixem milhões sem luz)?
Não seria hora de as Prefeituras fazerem uma verificação séria para poda ou derrubada de árvores que, afetadas por parasitas e condenadas, estejam prestes a cair e causar prejuízos e mortes, replantando mudas novas?
Não seria hora de cada cidadão formar uma rede para cobrar das autoridades, via todo tipo de pressão legítima, para que tais providências sejam tomadas?
Energia do improviso?