"As instituições privadas do ensino superior, impulsionadas por programas públicos de incentivo dirigidos principalmente a alunos de baixa renda, faturaram 32 bilhões de reais no ano passado e atraem cada vez mais investidores do Brasil e do exterior..."
Os tais "programas públicos de incentivo" são o ProUni – criado em 2005 – e o Fies, financiamento "aperfeiçoado" a partir de 2010. Essa dobradinha financeira é a abundante teta governamental que os empresários da educação encontraram para mamar; e como mamam gostoso!
A prova disso vem das palavras de um líder empresarial, como registra a matéria jornalística citada: "Segundo Antoninho Trevisan, presidente da Trevisan Escola de Negócios, os programas derrubaram uma inadimplência que chegava a 30% no setor. 'O ProUNI e o Fies salvaram as instituições privadas de uma quebradeira generalizada".
Esses programas, como já sabíamos, salvaram as universidades "privadas de uma quebradeira" e – não duvidem – vão angariar votos nas próximas eleições, mas não ajudarão no resgate da qualidade do ensino. É dinheiro público no lixo; afinal, a grande aposta do setor é a "maximização dos lucros", expandindo cursos não-presenciais, reduzindo o quadro de professores e o valor da hora aula.
LEIA O TEXTO COMPLETO AQUI.
Nenhum comentário:
Postar um comentário