Assim, a lista poderia ser dividida em dois grandes grupos.
Por um lado, aqueles que conquanto são capazes de exercer muito poder, o fazem limitadamente, atentos aos desígnios de outros, à estrutura que os mantém no lugar no qual se encontram e sem a qual dificilmente gozariam do que têm.
Tal é o caso do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, do presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, da chanceler alemã Angela Merkel ou do premiê inglês David Cameron: seu poder é grande, suas decisões têm impacto na vida de muitíssimas pessoas, inclusive para além de sua aparente zona de influência, mas não são tão poderosos como aqueles a quem realmente obedecem.
Por outro lado encontram-se aqueles que souberam construir em torno de seu poder mecanismos para exercê-lo quase pessoalmente, um pouco com práticas e métodos anteriores à modernidade, que dependem quase exclusivamente de si mesmos.
Por outro lado encontram-se aqueles que souberam construir em torno de seu poder mecanismos para exercê-lo quase pessoalmente, um pouco com práticas e métodos anteriores à modernidade, que dependem quase exclusivamente de si mesmos.
O caso mais refinado: Vladimir Putin, que a força de corrupção e alianças sub-reptícias baixou seu punho no domínio da Rússia.
De alguma maneira o poder do papa também pertence a este grupo, ainda que um pouco por razões diferentes: desde a Idade Média e em certa forma pelo discurso espiritual no qual se ampara, a Igreja católica teceu relações autônomas, não dependentes dos vaivéns da história, que subsistem sem importar que a pessoa com quem se negocia seja um ditador, rei ou um presidente eleito democraticamente, e que ademais rendem contas só à hierarquia.
De alguma maneira o poder do papa também pertence a este grupo, ainda que um pouco por razões diferentes: desde a Idade Média e em certa forma pelo discurso espiritual no qual se ampara, a Igreja católica teceu relações autônomas, não dependentes dos vaivéns da história, que subsistem sem importar que a pessoa com quem se negocia seja um ditador, rei ou um presidente eleito democraticamente, e que ademais rendem contas só à hierarquia.
Nada que possa quebrantar esta forma de exercer o poder penetra neste verticalismo hermético seja a Rússia de Putin como o comunismo chinês.
A seguir, então, as 10 pessoas mais "poderosas" do mundo segundo a Forbes:
A seguir, então, as 10 pessoas mais "poderosas" do mundo segundo a Forbes:
- Barack Obama, Presidente dos Estados Unidos, 51 anos
- Angela Merkel, Chanceler da Alemanha, 58 anos
- Vladimir Putin, Presidente da Rússia, 60 anos
- Bill Gates, Diretor da fundação Bill & Melinda Gates, 57 anos
- Bento XVI, Papa da Igreja Católica, 85 anos
- Ben Bernanke, Diretor da Reserva Federal dos Estados Unidos, 58 anos
- Abdullah bin Abdul Aziz al Saud, Rei de Arábia Saudita, 88 anos
- Mario Draghi, Presidente do Banco Central Europeu, 65 anos
- Xi Jinping, Secretário Geral do Partido Comunista Chinês, 59 anos
- David Cameron, Premiê do Reino Unido, 46 anos
Para uma presidente que não faz nada, Dilma está muito bem na lista na 18ºposição. A novidade no top 20 é a presença dos fundadores do Google Sergey Brin e Larry Page na posição 20º(não entendo esta mania que a mídia tem de tratar os dois como um só).
Fonte: Forbes.
Leia mais em: Top 10: as pessoas mais poderosas do mundo, segundo a revista Forbes - Metamorfose Digital http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=26840#ixzz3Mx1OUXSs
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